quinta-feira, 24 de outubro de 2024

Lei da atração - Peça e será atendido. Será? Ou, até aonde vai seu pré-conceito?

 Você se interessa pelo assunto lei da atração?


Durante muitos anos tive um pé atrás com qualquer literatura que remetesse a autoajuda e afins, apesar de minha trajetória também de certa forma "englobar" tais assuntos. (Não que não lesse nada desse tipo, mas havia uma certa "resistência").


Como assim? Explico:

Minha formação acadêmica é Letras português/inglês, pós-graduação em gestão escolar, e atualmente graduanda em Pedagogia. Diante de tal formação, quem é da área sabe, que há certo preconceito (essa é a verdade), com os citados assuntos.


Em paralelo a isso, no mesmo período em que fazia minha primeira graduação, fui apresentada ao Círculo Esotérico da Comunhão do Pensamento por um conhecido de meu avô materno. Filiei-me e não permaneci por muito tempo. Porém foi suficiente para abrir-me a mente e outros assuntos/temas passarem a fazer parte de minha vida, como o tarot, a astrologia, numerologia e afins (para quem não sabe, sou taróloga profissional).

Desde então (isso foi em 2002), venho estudando, me dedicando e também atendendo profissionalmente nesse caminho (e outros temas foram acrescentados, como a radiestesia para a saúde e profissional; a magia divina, do Rubens Saraceni). E nessa minha jornada de 2 caminhos que podem parecer nada terem em comum (o saber "acadêmico" e o esotérico), vários livros já me foram indicados. E hoje tratarei de 1 deles. Não o farei em profundidade ainda, visto que estou "caminhando" em sua leitura (conciliar trabalho, nova faculdade, outros estudos, está demandando um bocado).


De qual livro estou falando? Do Peça e será atendido, de Esther Hicks e Jerry Hicks.

 

 

 

Tomei conhecimento dele após começar a buscar pelo assunto lei da atração, depois de ter (também) iniciado a leitura de outro livro muito indicado há tempos, e do qual falarei mais pra frente.

Então, conforme disse, ainda estou na minha trajetória inicial da leitura, mas logo de cara já identifiquei ideias muito semelhantes ao que vi na magia divina, na radiestesia, mas dito de forma diferente.


Se você interessa-se por assuntos ligados à expansão da consciência, desenvolvimento pessoal, vale a pena ler esse livro!

Quando eu terminá-lo, voltarei para falar com mais profundidade. Por ora quero apenas já compartilhar essa leitura (após muuuiiitoooo tempo sumida daqui) e indicar a todos.  Minha opinião até agora é: todos deveriam ter ao menos acesso a esse tipo de conteúdo, nem que seja pra dizer "não acredito". No mínimo o que fará a ti é questionar. E é o que mais gosto de fazer. 

 

Encontrei no Youtube uma médica psiquiatra que fala sobre esse livro e divulga suas ideias, fazendo correlação inclusive com a psicologia positiva. Vou deixar aqui o link do canal dela, como sugestão para talvez entender melhor do que se trata antes de, quem sabe, você adquirir o livro.
 
Academia do Desenvolvimentos Pessoal - canal no Youtube 


Se tiver interesse em adquirir o livro, ele está disponível em alguns sites:

AMAZON - Peça e será atendido - Esther Hicks e Jerry Hicks

PORTO DE LETRAS - Peça e será atendido - Esther Hicks e Jerry Hicks

LIVRARIAS CURITIBA - Peça e será atendido - Esther Hicks e Jerry Hicks

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segunda-feira, 27 de julho de 2020

Fahrenheit 451 - Distopia sobre ódio aos livros

[Fahrenheit 451 - Ray Bradbury]

Li este livro logo no início da quarentena.

É uma distopia que fala sobre o ódio aos livros. Ao conhecimento, claro.

“O crime não é ter livros, Montag, o crime é lê-los! Sim, é isso mesmo. Eu tenho livros, mas não os leio!”


A história é sobre bombeiros que ao invés de apagarem incêndios, os provocam. Sim, eles queimam o conhecimento, o saber.
“Deve haver alguma coisa nos livros, coisas que não podemos imaginar.”

É uma linguagem bem fluida, de narrativa bem simples, direta, mas nem por isso isenta de reflexões extremamente importantes e pertinentes. Enquanto o lia fiquei lembrando de outro livro – que não é distopia – “A menina que roubava livros”.

“Um livro é uma arma carregada na casa vizinha. Queime-o. Descarregue a arma. Façamos uma brecha no espírito do homem. Quem sabe quem poderia ser alvo do homem lido? Eu?”


Pois bem, como dizia, vale inúmeros questionamentos, análises e reflexões.
É daqueles livros que todos deveriam ler.

Bem, ao menos é o que eu acho. E tá tudo bem.

Ficou interessado em conhecer o livro? Ele está disponível na Amazon: Fahrenheit 451.
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***
Título: Fahrenheit 451
Autor: Ray Bradbury
Ano de publicação: 1953
Editora: Globo Livros
 
 

 



segunda-feira, 13 de julho de 2020

Minha querida Sputnik - Haruki Murakami [Resenha]

A primeira vez que li esse livro foi em 2013. Na época mantinha um blog e navegando pela internet li recomendação sobre o autor. Dentre vários títulos, escolhi esse para iniciar.
Reli-o, já que vou escrever sobre ele.


Arquivo pessoal

Lembro que em minha primeira leitura ao final fiquei, não sei se com reticências, ou interrogação. Acho que fiquei foi no vácuo.
Não falarei sobre isso porque não vou dar spoiler. Mas essa era a maior lembrança quando pensava nesse livro.

Nessa segunda leitura meu ritmo estava mais lento, o que permitiu-me atentar-me mais para os pormenores da obra, observar calmamente os sinais, embora essa seja uma leitura basicamente fluida, não sendo daquelas histórias maçantes que te exigem grandes esforços.
A não ser pelo fato de que, ao menos assim foi para mim, demorou um tempo para de fato engrenar, tendo acontecido lá pelo meio do livro. Fui arrastando a leitura; lembro que na primeira, várias vezes pensei em abandonar.
O que me fez insistir nessa história foi querer entender a correlação Sputnik e as personagens. E o que me levou à época dizer que gostei do livro foi justamente pelo impacto ao final.

Afora isso, é daquelas leituras que você pode fazer de forma descompromissada (e perder), ou pausada para ler seus pormenores.
Porque há livros que exigem de nós leitura vagarosa, que é para que se consiga compreender a narrativa (né, Dostoiévski! Ainda termino você!).

A história é sobre um triângulo afetivo (que se concretiza ou não, terá que ler para conferir!) narrada por K. amigo apaixonado por Sumire – aspirante a escritora -, que se apaixona por Miu, uma mulher casada e 17 anos mais velha.

Você não tem como saber se tudo o que K diz realmente aconteceu, ou o que de fato aconteceu, já que tudo é pelo seu olhar.
“É claro que esta história é sobre Sumire, não sobre mim. Porém, é através dos meus olhos que a história é contada”.
Ele mesmo nos alerta!

Murakami põe um quê de fantasia. Houve momentos em que fiquei sem saber se tudo não passava de um sonho das personagens. Ou se elas mesmas não eram fruto de uma história ficcional do narrador. Ficção dentro de ficção. Um realismo mágico, surrealismo. Sei lá. Posso estar viajando...

“Qualquer explicação ou lógica que explique tudo tão facilmente esconde uma armadilha. Falo por experiência própria. (...) O que quero dizer é que não tire conclusões precipitadas.”

Chamou-me a atenção a relação de Sumire com a figura da mãe, falecida quando era criança. Mas como não vou estender o texto a ponto de fazer uma análise crítica, paro por aqui.

K narra as histórias dentro da história. Há um tempo para cada uma das personagens. E há também passagens que me incomodaram bastante, a ponto de me deixar desconfortável.
Nem tudo me agradou. Mas não passei incólume por sua leitura.

“fiquei impressionada com a maneira como as coisas que vemos nem sempre são fieis à realidade”, já disse Miu.

Certamente ao lê-lo de forma mais atenta, talvez consiga se prender na escrita de Murakami. Assim foi para mim nessa releitura.


Afinal, “o que importa é ser atento. Permanecer calmo, alerta às coisas à sua volta”. Talvez isso ajude na leitura.
 
Ficou interessado em ler o livro? Está disponível na Amazon: Minha Querida Sputnik.
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Título: Minha querida Sputnik
Autor: Haruki Murakami

sábado, 8 de junho de 2019

Das incoerências...

“Sou uma céptica que crê em tudo, uma desiludida cheia de ilusões, uma revoltada que aceita, sorridente, todo o mal da vida, uma indiferente a transbordar de ternura. Grave e metódica até à mania, atenta a todas as subtilezas de um raciocínio claro e lúcido, não deixo, no entanto, de ser um D. Quixote fêmea a combater moinhos de vento, quimérica e fantástica, sempre enganada e sempre a pedir novas mentiras à vida, num dar de mim própria que não acaba, que não desfalece, que não cansa”.
 Florbela Espanca 
 

 

quarta-feira, 24 de julho de 2013

Sophia de Mello Breyner Andresen

Há mulheres que trazem o mar nos olhos
Não pela cor
Mas pela vastidão da alma
E trazem a poesia nos dedos e nos sorrisos
Ficam para além do tempo
Como se a maré nunca as levasse
Da praia onde foram felizes

Há mulheres que trazem o mar nos olhos
pela grandeza da imensidão da alma
pelo infinito modo como abarcam as coisas e os Homens...
Há mulheres que são maré em noites de tardes...
e calma"

Sophia de Mello Breyner Andresen

quinta-feira, 14 de março de 2013

14 de março, dia Nacional da Poesia.




O poeta é um fingidor. 
Finge tão completamente
Que chega a fingir que é dor
A dor que deveras sente.

E os que leem o que escreve, 
Na dor lida sentem bem,
Não as duas que ele teve,
Mas só a que eles não têm.

E assim nas calhas de roda
Gira, a entreter a razão,
Esse comboio de corda
Que se chama o coração.

Fernando Pessoa.


14 de março, dia da Poesia.


Imagem daqui.

quarta-feira, 17 de outubro de 2012

Saudade, Silence, Mia Couto e Lucia Maria

Faz tempos que não apareço por aqui.
Faz tempos que rabisco nos rascunhos devaneios que não ouso publicar. 
Não por agora. 

Nem sempre é possível compartilhar nossos pensamentos, anseios, dúvidas, alegrias...
Mas essa semana eu não podia deixar de passar por aqui e registrar uma leitura e uma música que mexeram profundamente comigo.

Sincronicidades...



"A saudade é uma tatuagem na alma.
Só nos livramos dela perdendo um pedaço de nós."
Mia Couto









Leia, sinta, vivencie, seja lá o que for, tendo como fundo musical, Lucia Maria:







Saudades... dentre tantas coisas, da leitura e da escrita. Da poesia. Deste cantinho aqui...

domingo, 13 de maio de 2012

E quanto a ti?


"(...)
- Ao contrário, talvez tente arrumar a bagunça da vida dos outros.
-E ela? E a bagunça na vida dela? Quem vai por ordem?
(...)"

In: O Fabuloso Destino de Amélie Poulain. Imagem Filmes, 2002.



sábado, 5 de maio de 2012

D'Esperança


No fundo, por pior que tudo possa parecer ser, há sempre a esperança de uma luz no fim do túnel.
Percebeste? É A Esperança.

No fundo você sabe que nem tudo está perdido.

Psiu. É! você mesmo! 
Eu sei que aí no fundo ainda há uma semente pronta para germinar.










Imagem daqui.

sábado, 22 de outubro de 2011

Monteiro Lobato e o ato de escrever.

"Escrever é gravar reações psíquicas. O escritor funciona qual antena - e disso vem o valor da literatura. Por meio dela, fixam-se os aspectos da alma de um povo, ou, pelo menos, instantes da vida desse povo."
Monteiro Lobato, 1882-1948.

quarta-feira, 16 de março de 2011

Meu novo vício musical

Ouçam-na.
Simplesmente Divina.

Adele.

sábado, 19 de fevereiro de 2011

Do momento...

Imagem daqui.
 Um momento em suspensão... só isso... É possível? Eu quero... 

 "Coisas da vida"...

segunda-feira, 14 de fevereiro de 2011

E aí?

Às vezes aparecem-nos situações impostas pela vida...

Que caminho tomar?
Imagem daqui.
Que atitude ter?
O que fazer?
Qual a razão disso tudo?

Mais perguntas que respostas...

Enquanto isso, um pouco de silêncio para ouvir a voz que vem de dentro. Ouvir a música que toca insistentemente lá dentro. A melodia que tranquiliza. A paz que sempre esteve convosco.

A vida é bela!
E mágica!

quarta-feira, 9 de fevereiro de 2011

Do dia e seus acontecimentos

Mesmo os símbolos anunciando um dia de harmonia e paz,
ainda assim entraves.

Mas nada que perturbe tanto assim.

Houve sim, momento de quase pânico.
Tudo bem, um pouco de exagero, embora as sensações sejam subjetivas, concorda?

No fim, tudo acabou bem.
À sua Luz.
Imagem daqui.

segunda-feira, 24 de janeiro de 2011

Isabela

Isa é uma menina meiga, doce...
Bela de coração, que só deseja o bem.
Ela anseia que um dia as pessoas percebam a beleza e a poesia nas pequenas coisas e momentos da vida, como ela vê.

Acontece que Isabela não é muito de expressar o que sente, o que pensa. Prefere ficar de longe, só espiando... Viver em seu mundo, onde tudo é belo, onde o amor impera.

Isa, a Bela, não é bem interpretada pelos que a cercam. 

Pena.
Não sabem o que poderiam encontrar...

Enquanto isso, Isabela, que não liga muito pra essa gente que não gosta de poesia, que apenas "passam pela vida", continua convicta de seus sentimentos.
Seu coração é seu guia...

(...)

domingo, 23 de janeiro de 2011

De volta, depois de tanto tempo...

Faz tempos que não apareço por aqui!
Sinto falta de postar. Mas meu veio literário anda "ausente". Criatividade, zero.

Enquanto isso, aproveitei esse tempo para estudar o Tarot e resolver pendências que aparecem normalmente pela nossa vida.

Aproveitei também para ler um livro que já foi citado por aqui: A Trégua, de Mário Benedetti. Honestamente, esperava mais do livro. Fiquei depressiva durante a leitura, isso sim. Não quero desmerecer o trabalho do autor, nem tenho direito pra isso. Simplesmente não gostei do livro.

***
Espero que 2011 venha repleto de poesia, de cor, de perfume, de uma alegria contagiante, fazendo-nos a cada dia ter certeza de que tudo vale a pena.

Tudo de bom para nós!

segunda-feira, 18 de outubro de 2010

Pato Fu - Simplicidade

sábado, 16 de outubro de 2010

Solidão.

Esperava sempre pelo melhor. "Quem sabe no futuro as coisas serão diferentes?".

Mas às vezes, antes mesmo que o futuro chegasse, a solidão pegava forte. Sentia-se só.

Algo meio sem explicação.

Por que tem que ser assim?

Por que o Criador permite que seus criados, suas criaturas, sintam-se sós? Como se não houvesse perspectiva de nada? Uma solidão sem explicação. Uma sensação de vazio. De nada.

Como pó viestes.

Como pó voltarás.


sexta-feira, 17 de setembro de 2010

De questionamentos...

(...)


E ele a questionou:


- Será que vale a pena dedicar-se com tanto afinco a ponto de prejudicar a si mesma? Não, não digo que deva esperar das pessoas reconhecimento. Aliás, nunca espere isso delas. Dirão a você “não faz mais que sua obrigação”... Que seja! Ainda assim, não retiro a pergunta que lhe fiz.


E ela continua a pensar na resposta...

sexta-feira, 3 de setembro de 2010




"É que ela sentia falta de encontrar-se consigo mesma, e sofrer um pouco é um encontro."
Clarice Lispector.