segunda-feira, 29 de setembro de 2008

Tempo...




Estava sempre ali. Estava sempre à disposição. Para quem precisasse. Para quem quisesse ver. Para o que viesse. Para o que desse.

Mas ninguém via. Ninguém queria ver... Precisar, precisavam... ah! Como era solicitado! Resolvia tudo para todo mundo. Entendia um pouco de tudo!

Incompreensão.

Fora apontado diversas vezes de não estar onde sempre esteve! Não fazer o que sempre fizeste... De se omitir do que somente ele sabia.

Cegueira conveniente! Isso mesmo! Só vêem quando lhes importam. Esqueceram que era também humano... Achavam que deveria estar lá sempre quando Eles desejavam, e não somente o quando era necessário [e possível, visto que também tem vida própria!].

Adoeceu.

Sentirão sua falta? Perceberão que não estava lá? Perguntarão por ele?

Talvez... talvez nos primeiros instantes de suas necessidades [que nem sempre são tão necessárias assim...].

Logo esquecerão. Tudo é questão de tempo. Tudo é questão de conveniência. A questão é até que se encontre substituto.

Ninguém é insubstituível.

Mas jamais se lembrarão do quanto ele se doou. Do quanto de tempo, aquele mesmo que faz as coisas se perderem, ele dedicou.

Próximo...

domingo, 28 de setembro de 2008

Ainda falando sobre a primavera...


Nas minhas andanças pela net, encontrei uma tira da Mafalda sobre a Primavera. Resolvi postá-la aqui no blog. [Deixo desde já aqui expresso meu gosto por esta personagem].


Ao ler tal tira, me pus a refletir sobre o significado desta estação que por ora se faz "presente" entre nós (sem deixar de comentar que o tempo anda meio 'louco' e, sinceramente, não sei se as estações climáticas ainda podem ser tão bem 'delimitadas'... mas isso é assunto para outro post)... Continuando... é o símbolo da vida, do renascer, de mais um ciclo que (re)começa...