sábado, 29 de novembro de 2008

Preciso

"Eu preciso muito, muito de você. Eu quero muito, muito você aqui de vez em quando nem que seja, muito de vez em quando. Você nem precisa trazer maçãs, nem perguntar se estou melhor. Você não precisa trazer nada, só você mesmo. Você nem precisa dizer alguma coisa no telefone. Basta ligar e eu fico ouvindo o seu silêncio. Juro como não peço mais que o seu silêncio do outro lado da linha ou do outro lado da porta ou do outro lado do muro. Mas eu preciso muito, muito de você."


Caio Fernando Abreu.

Sim, eu preciso e espero...

Por que a ausência?
Por que a impossibilidade?
Por que a não resposta?

Quero não pensar...
Mas o não querer pensar me faz pensar...

Melhor seria o não sentimento meu.
E o seu?
Nem precisa responder. O silêncio já diz...

sexta-feira, 28 de novembro de 2008

Para um momento consigo.




"Quando você se sentir sozinho, pegue o seu lápis e escreva. No degrau de uma escada, à beira de uma janela, no chão do seu quarto. Escreva no ar, com o dedo na água, na parede que separa o olhar vazio do outro. Recolha a lágrima a tempo, antes que ela atravesse o sorriso e vá pingar pelo queixo. E quando a ponta dos dedos estiverem úmidas, pegue as palavras que lhe fizeram companhia e comece a lavar o escuro da noite, tanto, tanto, tanto... até que amanheça."


Rita Apoena.



P.s.: O título do post é meu, não tem a ver com a autora.