sábado, 18 de julho de 2009

Movimento por um Brasil Literário

Como profissional de Educação e amante da Literatura, venho compartilhar com meus leitores acerca do Manifesto. Durante a FLIP deste ano, li em alguns sites, críticas negativas quanto à mesma. Acredito que há também críticas quanto ao aqui citado.

Por ora, não venho para discutir tais. Mas apenas para informar. Acredito que toda tentativa em formar leitores, é válida. A próxima etapa é ensiná-los a peneirar suas leituras. Mas uma coisa é certa: há que se dar o primeiro passo.

Para ler o documento, pode-se acessar o site Movimento por um Brasil Literário ou assistir ao Vídeo onde o escritor e poeta Bartolomeu Campos de Queirós fala a respeito.


sexta-feira, 17 de julho de 2009

Basta querer ver o Dia, Viver a Vida

Há muito que se acostumara com a rotina. Seus dias eram cinzentos. Todos iguais. Sempre as mesmas coisas. E outros tantos pleonasmos mais. Já não esperava pelo diferente. Sequer imaginava que qualquer coisa poderia ser o que até então não o tinha sido. Dizem que a gente se acostuma com tudo nessa vida. Acostumada estava com tudo sempre no mesmo lugar. Com tudo do mesmo jeito.

Até que um insistente raio de sol, pela fresta dos contornos do dia, encorajou-se a entrar onde era o que poderíamos denominar como seu mundo particular. No início duvidou. Será que é o que estou pensando? Vendo? Imaginando? Não, não tenho tempo para me dar ao luxo de contemplar...

Mas era sim. Era exatamente o que estava vendo! Não estava imaginando. Era tudo real. E era diferente do que já se habituara. Talvez por isso, tenha ficado instigada a olhar. Teve receios. Claro que os teve. Mas a curiosidade foi maior.

Resolveu que permitiria por si mesma, que abriria mais frestas para que a incidência dos raios pudesse ser maior. Não claro, sem ter ao menos um dos pés atrás. É para não perder o costume.

Quem sabe seja o início para que permita que seus dias voltem a ser belos, com seus jardins floridos, tendo por visitantes borboletas e beija flores, e que o céu esteja muito azul, de um azul anil, com suas gordas nuvens brancas de algodão doce, numa representação de beleza como a vida é.

Basta apenas que se permita.