quinta-feira, 6 de agosto de 2009

Chuva Sol Arco-íris

De repente nuvens carregadas se aglomeraram no céu. Tempestade à vista. Raios e trovoadas a anunciavam. Mas não tem problema não. Deixa chover, chover, chover... chover bastante. Que é pra limpar até a nossa alma, tirando de dentro da gente todo aquele peso que nos impede de caminhar e que é provocado pelas coisas que guardamos, não sabe? Isso não é bom não! Por isso, deixe que a chuva leve tudo embora. E que depois de tudo descarregar, que o céu esteja azul, azul. De um azul anil servindo de cenário para o sol, todo esplendoroso, vir nos aquecer, nos secar. É porque fica-se encharcado quando se toma chuva. Só não se pode esquecer de vir também um arco-íris, pra que a gente possa correr, correr bastante, tentando alcança-lo. Que é pra buscar nosso pote de ouro.

sábado, 1 de agosto de 2009

(In)compreensão

O que ele mais queria no momento era entender o porque de determinados acontecimentos. Há uma sensação de não compreensão. Não somente de sua parte. Do outro lado, parece-lhe que lá também não há clareza com o que aqui por ora acontece. Por mais que tente não pensar, não questionar, é inevitável. Somos seres complexos. E por vezes nos perdemos em meio a nós mesmos. Muitos dos acontecimentos se referem não ao externo, mas ao intrínseco. Às vezes tenta-se disfarçar, transpor para algo o que diz respeito a pessoa e não a coisa. O que será que o outro entende do fato? Será que efetivamente compreende o que se passa com ele? Seu maior desafio agora é provar para si mesmo que está tudo bem. Mas e quanto ao outro? Será que consegue convence-lo do que nem mesmo ele ainda compreende?