sexta-feira, 14 de agosto de 2009

A importância do dicionário

Tenho observado, já comentei em outro post anteriormente, que tem crescido o número de pessoas que se dispõem a escrever, seja algo ficcional ou apenas expressão de suas opiniões acerca dos mais variados assuntos. O veículo de divulgação de suas expressões escritas, como não poderia deixar de ser, são os blogs. Certamente pela facilidade de interação e divulgação que a internet proporciona. Há algo de muito positivo nisso, sem sombra de dúvida! Um dos inúmeros exemplos que poderia mencionar e que torna tal prática relevante seria a divulgação de notícias, com assuntos que muitas das vezes não temos conhecimentos, vindo por fim enriquecer-nos no que tange ao saber. Num país onde o índice de analfabetismo funcional é elevado, esta é uma prática interessante, para não dizer importante até.

Mas há um aspecto que tem não somente me intrigado, mas me incomodado, não somente por ser profissional de Educação formada em Letras, mas como também por ser uma pessoa que me interesso pelos mais variados saberes e primo pela "perfeição". Sei que esta não é inerente a nenhum de nós, seres mortais. Mas fico pensando, a cada palavra escrita de forma errada que leio nessa blogosfera, nos jornais e/ou revistas escritos - acredite, também nesses veículos de divulgação, o erro ortográfico é recorrente! -, que custo haveria aos "seus escritores" ao consultar um dicionário? Dúvidas quanto à grafia, todos nós temos. Inclusive os profissionais da área, por que não?

Sempre percebi, desde a minha época de estudante até na prática da profissão, uma resistência por parte das pessoas em usarem o dicionário. O coitado, por vezes é referido como "o pai dos burros". Ao contrário, as pessoas deveriam consultá-lo quando de suas dúvidas. Hoje o acesso é possível via internet. E já que estamos através dela divulgando nossos escritos, por que não aproveitar e melhorarmos o nosso texto?

Por vezes, pessoas podem achar que seja um certo exagero o fato de querer, de certa forma, defender a escrita "correta", quando teorias linguísticas defendem que "aprendemos através do erro". Ora, balelas à parte, quando um cidadão vai prestar um concurso público, por exemplo, ou um vestibular de uma Universidade de caráter sério, ele será avaliado em sua escrita sim! E poderá ser reprovado sim! Isso sem falar nas entrevistas de emprego, onde o cidadão precisa preencher seus dados ou também é avaliado sendo solicitado a escrever uma redação. Então, por que não dizermos aos nossos alunos e aos nossos colegas "consultem o dicionário; primem pela escrita!"? Afinal de contas, na hora de ser selecionado, podem não passar pelo "funil" da avaliação.

Enfim, além de ser um "bem de utilidade pública" - assim considero - fará bem também aos nossos olhos, quando pusermo-nos a admirar (decifrar) os escritos, sejam ficcionais, ou não.


Imagem daqui.

quarta-feira, 12 de agosto de 2009

Do Futuro...

Quando da incerteza do futuro,
Frio na barriga,
Medo do desconhecido.
Será ele bom?

Mas que não se perca nunca
A esperança da bonança.
Há que se ter sempre que
Regar a sementinha,
Que é pra florir o jardim.





Imagem retirada daqui.