sábado, 15 de agosto de 2009

Saudade...

Hoje me peguei em meio a um sentimento que me deixou meio confusa. Fui ao Aurélio buscar a descrição que ele dá ao mesmo.


Saudade.
s.f. 1 - Lembrança nostálgica e, ao mesmo tempo, suave, de coisa distante ou extinta. 2 - Pesar pela ausência de alguém que nos é querido.




Sim. Hoje estou sentindo saudades. Mas uma saudade indefinida. Do que, não sei. Não é do que passou ou de quem se foi. Não. Mas uma saudade do que ainda está por vir. Do que ainda não conheço. Será isso possível? Não sei. Mas também, nem tudo é definível nessa vida. Nem explicável. Há coisas que por si só já significam. E não precisa ser exatamente como o senso crítico. Não quando se trata de nós, do que sentimos, do que conversamos apenas conosco, nos momentos que são somente nossos, não permitindo nenhum outro interlocutor nessa conversa.

Enquanto não consigo definir o motivo de minha saudade, sigo apenas sentindo-a...


sexta-feira, 14 de agosto de 2009

A importância do dicionário

Tenho observado, já comentei em outro post anteriormente, que tem crescido o número de pessoas que se dispõem a escrever, seja algo ficcional ou apenas expressão de suas opiniões acerca dos mais variados assuntos. O veículo de divulgação de suas expressões escritas, como não poderia deixar de ser, são os blogs. Certamente pela facilidade de interação e divulgação que a internet proporciona. Há algo de muito positivo nisso, sem sombra de dúvida! Um dos inúmeros exemplos que poderia mencionar e que torna tal prática relevante seria a divulgação de notícias, com assuntos que muitas das vezes não temos conhecimentos, vindo por fim enriquecer-nos no que tange ao saber. Num país onde o índice de analfabetismo funcional é elevado, esta é uma prática interessante, para não dizer importante até.

Mas há um aspecto que tem não somente me intrigado, mas me incomodado, não somente por ser profissional de Educação formada em Letras, mas como também por ser uma pessoa que me interesso pelos mais variados saberes e primo pela "perfeição". Sei que esta não é inerente a nenhum de nós, seres mortais. Mas fico pensando, a cada palavra escrita de forma errada que leio nessa blogosfera, nos jornais e/ou revistas escritos - acredite, também nesses veículos de divulgação, o erro ortográfico é recorrente! -, que custo haveria aos "seus escritores" ao consultar um dicionário? Dúvidas quanto à grafia, todos nós temos. Inclusive os profissionais da área, por que não?

Sempre percebi, desde a minha época de estudante até na prática da profissão, uma resistência por parte das pessoas em usarem o dicionário. O coitado, por vezes é referido como "o pai dos burros". Ao contrário, as pessoas deveriam consultá-lo quando de suas dúvidas. Hoje o acesso é possível via internet. E já que estamos através dela divulgando nossos escritos, por que não aproveitar e melhorarmos o nosso texto?

Por vezes, pessoas podem achar que seja um certo exagero o fato de querer, de certa forma, defender a escrita "correta", quando teorias linguísticas defendem que "aprendemos através do erro". Ora, balelas à parte, quando um cidadão vai prestar um concurso público, por exemplo, ou um vestibular de uma Universidade de caráter sério, ele será avaliado em sua escrita sim! E poderá ser reprovado sim! Isso sem falar nas entrevistas de emprego, onde o cidadão precisa preencher seus dados ou também é avaliado sendo solicitado a escrever uma redação. Então, por que não dizermos aos nossos alunos e aos nossos colegas "consultem o dicionário; primem pela escrita!"? Afinal de contas, na hora de ser selecionado, podem não passar pelo "funil" da avaliação.

Enfim, além de ser um "bem de utilidade pública" - assim considero - fará bem também aos nossos olhos, quando pusermo-nos a admirar (decifrar) os escritos, sejam ficcionais, ou não.


Imagem daqui.