quinta-feira, 17 de dezembro de 2009

E vivas ao livro!

Pois é... não me contive. Ontem fui ao centro da cidade e passando pela livraria Amadeu, eu precisei parar. Sim, para conferir os títulos que por lá estavam, pedindo para serem olhados, levados e lidos. (Irônica eu, não é mesmo?!).


Eis que não satisfeita com minhas aquisições já feitas este mês, tanto de livros quanto de Dvd's, eu trouxe O Evangelho Segundo Jesus Cristo, de José Saramago (sim, de novo ele) e O Desatino da Rapaziada - Jornalistas e Escritores em Minas Gerais, de Humberto Werneck.


Paralelamente à leitura de Fragmentos (Caio Fernando Abreu) me pus a ler o Evangelho. Sinceramente, apesar de já ter chegado lá pela página 70, até agora não estou gostando não. Engraçado que desde a época da faculdade ouvia falar bem deste livro. A professora de teoria da literatura então, era defensora ferrenha. Pode ser que ao longo de minha leitura eu vá me interessar. Por enquanto, não.

terça-feira, 15 de dezembro de 2009

Terminada a leitura de Caim, de Saramago

Bom, na verdade não foi hoje, e sim dia 11 deste mês que terminei a leitura de Caim de Saramago. Não pretendo fazer nenhuma análise deste livro. Mesmo porque, ao começar a escrever este post eu não havia sequer pensado escrever além da data do término de minha leitura.


Uma coisa tenho que dizer: durou pouco mais de uma semana, mas porque intercalei com outras atividades. Se pegasse para ler direto, certamente em uns 2, 3 dias terminaria. No primeiro dia, de uma só vez li 50 páginas.


Bom, o livro é a história do Velho Testamento contada a partir da visão de Caim, aquele que matou o irmão Abel. Devem se lembrar, não é mesmo?


Há entre Caim e Deus uma certa discussão. A visão que nos é passada é a de um Deus que não corresponde a todas as bondades que as religiões nos apresentam. Quero, antes de continuar, ressaltar que não tenho intenção alguma em discutir religião, quem está certo ou errado.


Continuando... Caim questiona Deus a todo instante, como quando Deus pede a Abraão que sacrifique seu único filho. Para Caim, um verdadeiro Deus não pediria isso a nenhum mortal.


E assim decorre toda a história. Nos faz refletir sobre tudo o que aprendemos sobre Deus. Conforme já mencionei outras vezes no twitter, se você é um religioso fanático, não recomendo a leitura deste livro. Pois certamente se aborrecerá. Aos que gostam de questionamentos, penso que vale a pena. Mas não estou afirmando, de forma alguma, que os fatos discutidos são certos ou errados.