Em Janeiro de 2006, numa promoção de um dado site, que já nem existe mais, ganhei o livro O Mundo de Sofia - Romance da História da Filosofia, de Jostein Gaarder. Mas nunca me pus a aventurar em sua leitura.
Há duas semanas atrás, determinei a mim mesma que devo lê-lo ainda este ano! (Senão fará outro aniversário...).
Sempre tive interesse em saber mais do que nos é dito sobre filosofia quando estudamos. Ainda estou nas primeiras 100 páginas do livro (o mesmo tem umas 500 e poucas), e estou achando interessante. Outro dia (na verdade noite, porque apenas o leio antes de me deitar) me peguei literalmente viajando pela história, quando é relatada a visita da personagem Sofia e de sua amiga Jorunn a uma cabana que sua mãe afirma ser "abandonada". Enquanto durou aquela minha leitura, eu simplesmente me desliguei do resto e passei a "sentir" o instante das personagens! Confesso que estou louca para chegar até o final e saber qual a "descoberta" de Sofia! (Vale ressaltar que a história dela é mais um pano de fundo para tratar de filosofia. Ou seria o contrário?...). Alguém podia me responder...
Sinopse:
Às vésperas de seu aniversário de quinze anos, Sofia Amundsen começa a receber bilhetes e cartões postais bastante estranhos. Os bilhetes são anônimos e perguntam a Sofia quem é ela e de onde vem o mundo em que se vive. Os postais foram mandados do Líbano, por um major desconhecido, para uma tal de Hilde Knag, jovem que Sofia desconhece. O mistério dos bilhetes e dos postais é o ponto de partida deste romance, que vem conquistando milhões de leitores em todos os países em que foi lançado. De capítulo em capítulo, de 'lição' em 'lição', o leitor é convidado a trilhar toda a história da filosofia ocidental - dos pré-socráticos aos pós-modernos -, ao mesmo tempo em que se vê envolvido por um intrigante thriller que toma um rumo muito surpreendente.
"A capacidade de nos surpreendermos é a única coisa de que precisamos para nos tornarmos bons filósofos (...) E agora tens que te decidir, Sofia: és uma criança que ainda não se habituou ao mundo? Ou és uma filósofa que pode jurar que isso nunca lhe acontecerá?... Não quero que tu pertenças à categoria dos apáticos e dos indiferentes. Quero que vivas a tua vida de forma consciente."
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