terça-feira, 29 de setembro de 2009

Das Mudanças (ou Não)

De repente, surpreendeu-se. Pensara veementemente que as coisas tomariam um certo rumo e já até havia preparado-se para a nova direção. Não que concordara com o fato. Mas pensara que seria melhor aceita-lo desde já. Sofreria menos?

Pausa. Não na direção, nessa não. Mas uma pausa em seus pensamentos, em suas certezas. Durou milésimos de segundos. Tudo muito rápido. Mas nem por isso insuficientes para não causarem  o devido impacto. Se é que deveria causar impacto. Mas o fato é que tudo mudou. O rumo já não seria mais aquele para o qual se preparara. E agora? O que faria? Afinal, afirmara para si que deveria atentar-se para quando o momento chegasse.

Acontece que o momento chegou. Mas não veio acompanhado pela mudança. Ao contrário. As coisas simplesmente permaneceriam como estiveram pelos últimos tempos. Deveria tranquilizar-se, afinal, é muito mais cômodo permanecer-se no que lhe é conhecido. Ou não?

Não confessou. Mas no fundo, felicitando, aprovou.

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