Idéias aparentemente desconexas insistiam em formar um emaranhado de pensamentos. Causavam um turbilhão. Inútil qualquer tentativa de refutá-los. São mais fortes. Pode-se afirmar que têm vida própria. Reproduzem cores, cheiros, sons, movimentos. Reavivam situações. Trazem consigo saudades, sensações, emoções, como se não bastasse...
Fundem-se passado e presente, causando dúvidas do que será o futuro. É como um quebra-cabeças com peças infinitas: cada peça posta em seu devido lugar, vê-se que imagens vão se formando. Aí sacode-se o baú, e a cada vez saem peças inimagináveis. E numa perfeição reproduzem o passado, como uma fotografia que é posta no quadro pregado à parede, para que nunca se esqueça daquele momento que foi congelado, fazendo-se realidade constante.
Mas, e quanto ao futuro? Apenas incertezas presentes, em meio a desejos que o medo não permite que se revelem...
Imagem daqui.
Um comentário:
[o fluxo da vida é toda a probabilidade; todo o ontem, toda a palavra, todo o agora aqui e amanhã reunido]
um imenso abraço
Leonardo B.
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