sexta-feira, 10 de outubro de 2008

O Mundo de Sofia.


Em Janeiro de 2006, numa promoção de um dado site, que já nem existe mais, ganhei o livro O Mundo de Sofia - Romance da História da Filosofia, de Jostein Gaarder. Mas nunca me pus a aventurar em sua leitura.

Há duas semanas atrás, determinei a mim mesma que devo lê-lo ainda este ano! (Senão fará outro aniversário...).

Sempre tive interesse em saber mais do que nos é dito sobre filosofia quando estudamos. Ainda estou nas primeiras 100 páginas do livro (o mesmo tem umas 500 e poucas), e estou achando interessante. Outro dia (na verdade noite, porque apenas o leio antes de me deitar) me peguei literalmente viajando pela história, quando é relatada a visita da personagem Sofia e de sua amiga Jorunn a uma cabana que sua mãe afirma ser "abandonada". Enquanto durou aquela minha leitura, eu simplesmente me desliguei do resto e passei a "sentir" o instante das personagens! Confesso que estou louca para chegar até o final e saber qual a "descoberta" de Sofia! (Vale ressaltar que a história dela é mais um pano de fundo para tratar de filosofia. Ou seria o contrário?...). Alguém podia me responder...


Sinopse:

Às vésperas de seu aniversário de quinze anos, Sofia Amundsen começa a receber bilhetes e cartões postais bastante estranhos. Os bilhetes são anônimos e perguntam a Sofia quem é ela e de onde vem o mundo em que se vive. Os postais foram mandados do Líbano, por um major desconhecido, para uma tal de Hilde Knag, jovem que Sofia desconhece. O mistério dos bilhetes e dos postais é o ponto de partida deste romance, que vem conquistando milhões de leitores em todos os países em que foi lançado. De capítulo em capítulo, de 'lição' em 'lição', o leitor é convidado a trilhar toda a história da filosofia ocidental - dos pré-socráticos aos pós-modernos -, ao mesmo tempo em que se vê envolvido por um intrigante thriller que toma um rumo muito surpreendente.


"A capacidade de nos surpreendermos é a única coisa de que precisamos para nos tornarmos bons filósofos (...) E agora tens que te decidir, Sofia: és uma criança que ainda não se habituou ao mundo? Ou és uma filósofa que pode jurar que isso nunca lhe acontecerá?... Não quero que tu pertenças à categoria dos apáticos e dos indiferentes. Quero que vivas a tua vida de forma consciente."



domingo, 5 de outubro de 2008

Seminário.

Ontem fui ao 3° seminário de práticas escolares da FDG.

Gostei muito da palestra da Lya Luft. Por um instante achei que as pessoas presentes (com exceção de mim) a repreenderiam quando ela emitiu opinião sobre o que acha da educação. Ela disse que temos que exigir mais de nossas crianças e jovens, temos que mostrá-los que a vida não é lúdica, e sim dura - que a hora de brincar é a do recreio. Disse isso em contrapartida ao que foi dito por vários participantes antes dela, que insistem em dizer que temos que "transformar" nossas aulas, torná-las mais interessantes... enfim... todo um discurso que não concordo. Como disse, se não me engano foi Rubem Alves, que "não existe aprendizado sem dor".

Apreciei também Augusto Cury. Nunca havia lido um livro sequer. Sou meio crítica quanto a livros de auto-ajuda e afins. Sou daquele tipo "ah, eu já sei disso". Mas não ponho na prática.

Naquele instante, porém, muito do que ele disse caiu como uma luva para mim. Então, não resisti e comprei não um, mas dois livros dele, e, claro, não pude vir sem antes pedi-lo que os autografasse.... bem.

Valeu a pena as 12h que passei no sábado, finalizando todo o evento com um belo show de Paulinho Pedra Azul.

A vida é assim... Temos que aproveitá-la... Aprendermos sempre!
Até breve...