sábado, 16 de janeiro de 2010

Pensamentos


Idéias aparentemente desconexas insistiam em formar um emaranhado de pensamentos. Causavam um turbilhão. Inútil qualquer tentativa de refutá-los. São mais fortes. Pode-se afirmar que têm vida própria. Reproduzem cores, cheiros, sons, movimentos. Reavivam situações. Trazem consigo saudades, sensações, emoções, como se não bastasse...


Fundem-se passado e presente, causando dúvidas do que será o futuro. É como um quebra-cabeças com peças infinitas: cada peça posta em seu devido lugar, vê-se que imagens vão se formando. Aí sacode-se o baú, e a cada vez saem peças inimagináveis. E numa perfeição reproduzem o passado, como uma fotografia que é posta no quadro pregado à parede, para que nunca se esqueça daquele momento que foi congelado, fazendo-se realidade constante.


Mas, e quanto ao futuro? Apenas incertezas presentes, em meio a desejos que o medo não permite que se revelem...




Imagem daqui.

sexta-feira, 15 de janeiro de 2010

Divagações sobre o amor...

"Ninguém tem culpa quando o amor chega."


Essa frase ouvi-a num momento em que me ponho a pensar sobre o assunto, mas que não consegui até agora, expressar com palavras minhas idéias, emoções...


Que culpa temos nós? Nenhuma.
Mas o que fazer quando ele chega? Alguns dirão: vivê-lo.
Sim, concordo. Parcialmente.
Sabe por quê?
Não podemos viver algo pela metade. Se não houver correspondência da outra parte envolvida, desejada, não adianta.
Aí é um sofrimento só.
Como fazer então? Arrancá-lo do coração?
Impossível.
Sabe por quê?
Porque "ninguém tem culpa quando o amor chega"...