terça-feira, 29 de setembro de 2009

Prêmio Jabuti 2009

Os vencedores foram anunciados nesta terça-feira (29) pela Câmara Brasileira do Livro (CBL).

Os livros do ano de ficção e não-ficção da 51ª edição do Prêmio Jabuti serão anunciados pela CBL no dia 04 de novembro, em cerimônia na Sala São Paulo. Além do troféu, os ganhadores serão premiados com R$ 30 mil.

Conheça os ganhadores das principais categorias:

Romance
1º: “Manual da Paixão Solitária”, de Moacyr Scliar (Companhia das Letras)
2º: “Orfãos do Eldorado”, Milton Hatoum (Companhia das Letras)
3º: “Cordilheira”, de Daniel Galera (Companhia das Letras)

Poesia
1º: “Dois Em Um”, de Alice Ruiz S (Editora Iluminuras)
2º: “Antigos e Soltos: Poemas e Prosas da Pasta Rosa”, Instituto Moreira Salles (Instituto Moreira Salles)
3º: “Cinemateca”, de Eucanaã Ferraz (Companhia das Letras) e “Outros Barulhos”, de Reynaldo Bessa (Anome Livros)

Contos e Crônicas
1º: “Canalha! – Crônicas”, de Fabricio Carpinejar (Editora Bertrand Brasil)
2º: “Ostra Feliz Não Faz Pérola”, de Rubem Alves (Editora Planeta)
3º: “Os Comes e Bebes nos Velórios das Gerais e Outras Histórias”, de Déa Rodrigues Da Cunha Rocha (Auana Editora)

Biografia
1º: “O Sol do Brasil”, de Lilia Moritz Schwarcz (Companhia das Letras)
2º: “José Olympio, o Editor e Sua Casa”, de José Mario Pereira (G.M.T.)
3º: “O Santo Sujo: A Vida de Jayme Ovalle”, de Humberto Werneck (Cosac Naify)

Reportagem
1º: “O Livro Amarelo do Terminal”, de Vanessa Barbara (Cosac Naify)
2º: “O Sequestro dos Uruguaios - Uma Reportagem dos Tempos da Ditadura”, de Luiz Cláudio Cunha (L&PM)
3º: “1968 - O Que Fizemos de Nós”, de Zuenir Ventura (Editora Planeta)

Infantil
1º: “A Invenção do Mundo pelo Deus-Curumim”, de Braulio Tavares (Editora 34)
2º: “No Risco Do Caracol”, de Maria Valéria Rezende e Marlette Menezes (Autêntica Editora)
3º: “Era Outra Vez Um Gato Xadrez”, de Leticia Wierzchowski (Record)

Juvenil
1º: “O Fazedor de Velhos”, de Rodrigo Lacerda (Cosac Naify)
2º: “Cidade dos Deitados”, de Heloisa Prieto (Cosac Naify e Edições Sesc-SP)
3º: “A Distância das Coisas”, de Flávio Carneiro (Edições SM)


Das Mudanças (ou Não)

De repente, surpreendeu-se. Pensara veementemente que as coisas tomariam um certo rumo e já até havia preparado-se para a nova direção. Não que concordara com o fato. Mas pensara que seria melhor aceita-lo desde já. Sofreria menos?

Pausa. Não na direção, nessa não. Mas uma pausa em seus pensamentos, em suas certezas. Durou milésimos de segundos. Tudo muito rápido. Mas nem por isso insuficientes para não causarem  o devido impacto. Se é que deveria causar impacto. Mas o fato é que tudo mudou. O rumo já não seria mais aquele para o qual se preparara. E agora? O que faria? Afinal, afirmara para si que deveria atentar-se para quando o momento chegasse.

Acontece que o momento chegou. Mas não veio acompanhado pela mudança. Ao contrário. As coisas simplesmente permaneceriam como estiveram pelos últimos tempos. Deveria tranquilizar-se, afinal, é muito mais cômodo permanecer-se no que lhe é conhecido. Ou não?

Não confessou. Mas no fundo, felicitando, aprovou.